26.1.19

2º Congreso Iberoamericano de Historia Urbana / Mesa 14: Do consultório ao grande hospital geral, as escalas urbanas da arquitetura para a saúde em América Latina. Postulación de ponencias hasta el 20 de abril de 2019



La convocatoria para nuevas ponencia para las mesas del 2º Congreso Iberoamericano de Historia Urbana (México, 25-29 nov 2019) ya está abierta, la puedes ver en este link, donde se puede descargar un pdf con todas las mesas.
http://2cihu.unam.mx/index.php/mesas_aceptadas/

Los interesados en proponer una ponencia deberán dirigir su propuesta lo antes posible –fecha límite: 20 de Abril 2019– a los coordinadores de mesa de su interés.

Las ponencias que postulen a la mesa 14 debe enviar a nuestros correos (aaamora@gmail.com, cgaleno@ucn.cl) una resumen que incluya un título y un resumen de no más de 300 palabras, nombre de su autor o sus autores, su pertenencia institucional.

Copiamos aquí la convocatoria particular de nuestra mesa 14:

MESA 14: Do consultório ao grande hospital geral, as escalas urbanas da arquitetura para a saúde em América Latina

Resumem

Na América Latina os governos nacionalistas introduziram processos de modernização aliados à promoção de politicas públicas. No campo da saúde e de sua modernização, destaca-se, desde sua criação em 1902, o papel exercido pela Organização Pan-americana de Saúde – OPAS na difusão de ideias cientificas e de ações de saúde, sobretudo na América Latina e no Caribe.

Tais processos impulsionaram a construção de edificações para atender as funcionalidades exigidas por esses novos programas. Este foi um campo fértil para os arquitetos comprometidos com o ideário moderno.

A identificação dessa produção com características semelhantes nos levou a considerar a hipótese de que tais edifícios, para além das suas especificidades funcionais, refletiram ideias e práticas projetuais que conferiam à arquitetura um papel simbólico e de configuração dos espaços públicos nas cidades. Por outro lado, as decisões sobre a localização adequada destas edificações implicaram na conformação de setores singulares dentro das urbes latino-americanas.

A arquitetura e o urbanismo modernos podem ser entendidos como resultado de investigações artísticas, que adquirem um sentido a partir da relação que se estabelece entre usuário, arquitetura e urbanismo. Teria, assim, um caráter de algo inacabado, que necessita do público para concluí-la, uma estética que supõe a ação como elemento para a sua existência (ARGAN, 2001).

Pretendemos neste simpósio direcionar nossa investigação especificamente a essa relação da edificação pública de saúde na trama urbana nas suas diversas escalas no âmbito de processos de modernização do Estado, das politicas publicas de saúde e das cidades, e como os edifícios contribuíram para dar qualidade espacial ao espaço publico citadino.

Assim, a arquitetura se articularia com os elementos arquitetônicos e de arte, e os espaços não edificados, para compor experiências urbanas. Este recurso que configura a espacialidade moderna edilícia na cidade é utilizado em obras com funções distintas, daqueles cuja racionalidade funcional se fazia mais presente e requerida, como nos hospitais, até edificações para a administração pública. Vale lembrar que nos países que compõem esse grande continente, com similaridades e diferenças, se observa a presença dessas manifestações, com características particulares em cada lugar (DAMAZ, 1963). O caráter moderno não se restringiu a capacidade técnica e racional de responder ao programa, sua presença estava na linguagem proposta e, sobretudo, numa relação intencionada a ser estabelecida com o usuário.

Consideramos que os arquitetos latino-americanos antecederam as críticas aos CIAMs do pós-guerra, e as propostas expressas no celebre e polêmico texto “Nove Pontos sobre a Monumentalidade” (GIEDION; SERT; LÉGER, 1943). Cabe, pois, na tentativa de entendimento horizontal dessas propostas na América Latina, refletir sobre a confluência das formulações conceituais para a implantação do edifício de saúde moderno nas cidades.

Assim, a formulação de estratégias territoriais para a distribuição das distintas escalas de estabelecimento de saúde deixaram como legado uma serie de arquiteturas, que vão desde o consultório, ou posto de saúde, ao hospital geral, do bairro, ou distrito, à metrópole.

Coordenadores

Ana M. G. Albano Amora

FAU-PROARQ-Universidade Federal do Río de Janeiro, Brasil

aaamora@gmail.com

Claudio Galeno-Ibaceta

Programa de Magíster Arquitectura en Zonas Áridas, Universidad Católica del Norte, Antofagasta, Chile

cgaleno@ucn.cl

No hay comentarios.:

Publicar un comentario