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La convocatoria para nuevas ponencia para las mesas del 2º Congreso Iberoamericano de Historia Urbana (México, 25-29 nov 2019) ya está abierta, la puedes ver en este link, donde se puede descargar un pdf con todas las mesas.
http://2cihu.unam.mx/index.php/mesas_aceptadas/
Los interesados en proponer una ponencia deberán dirigir su propuesta lo antes posible –fecha límite: 20 de Abril 2019– a los coordinadores de mesa de su interés.
Las ponencias que postulen a la mesa 14 debe enviar a nuestros correos (aaamora@gmail.com, cgaleno@ucn.cl) una resumen que incluya un título y un resumen de no más de 300 palabras, nombre de su autor o sus autores, su pertenencia institucional.
Copiamos aquí la convocatoria particular de nuestra mesa 14:
MESA 14: Do consultório ao grande hospital geral, as escalas urbanas da arquitetura para a saúde em América Latina
Resumem
Na América Latina os governos nacionalistas introduziram processos de modernização aliados à promoção de politicas públicas. No campo da saúde e de sua modernização, destaca-se, desde sua criação em 1902, o papel exercido pela Organização Pan-americana de Saúde – OPAS na difusão de ideias cientificas e de ações de saúde, sobretudo na América Latina e no Caribe.
Tais processos impulsionaram a construção de edificações para atender as funcionalidades exigidas por esses novos programas. Este foi um campo fértil para os arquitetos comprometidos com o ideário moderno.
A identificação dessa produção com características semelhantes nos levou a considerar a hipótese de que tais edifícios, para além das suas especificidades funcionais, refletiram ideias e práticas projetuais que conferiam à arquitetura um papel simbólico e de configuração dos espaços públicos nas cidades. Por outro lado, as decisões sobre a localização adequada destas edificações implicaram na conformação de setores singulares dentro das urbes latino-americanas.
A arquitetura e o urbanismo modernos podem ser entendidos como resultado de investigações artísticas, que adquirem um sentido a partir da relação que se estabelece entre usuário, arquitetura e urbanismo. Teria, assim, um caráter de algo inacabado, que necessita do público para concluí-la, uma estética que supõe a ação como elemento para a sua existência (ARGAN, 2001).
Pretendemos neste simpósio direcionar nossa investigação especificamente a essa relação da edificação pública de saúde na trama urbana nas suas diversas escalas no âmbito de processos de modernização do Estado, das politicas publicas de saúde e das cidades, e como os edifícios contribuíram para dar qualidade espacial ao espaço publico citadino.
Assim, a arquitetura se articularia com os elementos arquitetônicos e de arte, e os espaços não edificados, para compor experiências urbanas. Este recurso que configura a espacialidade moderna edilícia na cidade é utilizado em obras com funções distintas, daqueles cuja racionalidade funcional se fazia mais presente e requerida, como nos hospitais, até edificações para a administração pública. Vale lembrar que nos países que compõem esse grande continente, com similaridades e diferenças, se observa a presença dessas manifestações, com características particulares em cada lugar (DAMAZ, 1963). O caráter moderno não se restringiu a capacidade técnica e racional de responder ao programa, sua presença estava na linguagem proposta e, sobretudo, numa relação intencionada a ser estabelecida com o usuário.
Consideramos que os arquitetos latino-americanos antecederam as críticas aos CIAMs do pós-guerra, e as propostas expressas no celebre e polêmico texto “Nove Pontos sobre a Monumentalidade” (GIEDION; SERT; LÉGER, 1943). Cabe, pois, na tentativa de entendimento horizontal dessas propostas na América Latina, refletir sobre a confluência das formulações conceituais para a implantação do edifício de saúde moderno nas cidades.
Assim, a formulação de estratégias territoriais para a distribuição das distintas escalas de estabelecimento de saúde deixaram como legado uma serie de arquiteturas, que vão desde o consultório, ou posto de saúde, ao hospital geral, do bairro, ou distrito, à metrópole.
Coordenadores
Ana M. G. Albano Amora
FAU-PROARQ-Universidade Federal do Río de Janeiro, Brasil
aaamora@gmail.com
Claudio Galeno-Ibaceta
Programa de Magíster Arquitectura en Zonas Áridas, Universidad Católica del Norte, Antofagasta, Chile
cgaleno@ucn.cl
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