Vía Arquitetura brutalista paulista.
A pesquisa “Arquitetura Paulista Brutalista: 1953-1973” apresenta uma seleção de 78 obras dentre as mais significativas que podem ser situadas nessa tendência arquitetônica, e organiza em formato digital as informações básicas - textuais e iconográficas - de cada obra.
A publicação desse material de consulta tem como objetivo ampliar a divulgação da arquitetura paulista, e brasileira de uma maneira geral, permitindo o acesso às informações tanto aos estudantes, arquitetos, professores, como a todos os interessados no estudo da arquitetura como manifestação cultural, e colaborando assim para o reconhecimento da qualidade e importância das obras da Arquitetura Brutalista, situando-as em seu momento histórico e analisando-as segundo um enfoque crítico arquitetônico.
As 78 obras estudadas nesta pesquisa foram selecionadas a partir dos critérios definidos na tese de doutoramento “A Arquitetura da Escola Paulista Brutalista 1953-1973 (PROPAR-UFRGS, 2005) e na pesquisa para um pós doutoramento “Obras Exemplares da Arquitetura Paulista Brutalista” da arquiteta Ruth Verde Zein, trabalhos que incluem um amplo e sistemático levantamento da arquitetura brasileira projetada nas décadas de 1950 a 1970, com ênfase na arquitetura paulista., e a partir dos quais foi organizado um banco de dados com mais de 500 obras passíveis de serem englobadas no marco das realizações da arquitetura paulista brutalista. (Saiba mais sobre a datação e as características da arquitetura paulista brutalista em CONCEITOS).
A seleção aqui apresentada inclui todas as obras projetadas entre 1953 a 1960, e uma parte das obras projetadas entre 1961 a 1973, momento de aumento exponencial na quantidade de obras identificadas. Neste caso, buscou-se privilegiar as obras “exemplares”, ou seja, aquelas que se destacam por sua qualidade inovadora, ou por sua importância no meio urbano, ou por terem sido realizadas por autores de destaque ? ou ainda por terem sido selecionadas em concursos e premiações.
As obras podem ser consultadas através da LINHA DO TEMPO, que foi especialmente redesenhada a partir do gráfico presente na citada tese de doutoramento da arquiteta Ruth Verde Zein (ver abaixo). A Linha do Tempo organiza seqüencialmente as obras da arquitetura paulista brutalista estudadas, e inclui outras como referência, brasileiras e internacional, permitindo situar essas obras em seu momento histórico e colaborando para o estabelecimento de relações de sincronicidade, filiação e diálogo criativo entre a arquitetura paulista brutalista e o panorama arquitetônico nacional e internacional.
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